Brasil – A cantora Iza, grávida de seis meses, utilizou suas redes sociais na noite de quarta-feira (10) para falar sobre o término de seu relacionamento com Yuri Lima. A artista decidiu compartilhar a notícia com seus fãs após descobrir uma traição, ao receber conversas extraconjugais de seu namorado com a influenciadora de conteúdo adulto Kevelin Gomes.
Após a revelação do caso, internautas começaram a questionar como ficaria a convivência entre o ex-casal em relação à filha, Nala. A menina, primeira filha do casal, tem previsão de nascimento para outubro.
Contudo, de acordo com a coluna de Fábia Oliveira, o jogador de futebol pode ser impedido de assistir ao parto da criança. Segundo a advogada de família Barbara Heliodora, legalmente, Iza tem o direito de proibir a presença do pai durante o nascimento da filha.
“Ela pode escolher quem vai acompanhá-la no parto, e isso consequentemente acaba dando a ela o direito de excluir. A lei garante a escolha do parturiente ou acompanhante. É uma lei que beneficia a gestante, então ela é quem vai escolher. Então, ela pode escolher a mãe dela, por exemplo, e não permitir o ingresso dele no parto”, explicou durante o bate-papo.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de Yuri recusar a proibição, caso Iza opte por essa medida, a especialista esclarece que, em teoria, sim, ele poderia, mas com algumas ressalvas:
“Se ela proibir, o melhor consenso, certamente, seria [Yuri] acatar para não gerar um estresse emocional desnecessário. Ele pode até tentar conseguir [derrubar a proibição] judicialmente. Mas, é muito provável que ele não consiga, tendo em vista que é um momento de saúde e que tem que estar em um ambiente tranquilo”.
Heliodora afirmou que o volante do Mirassol teria o direito de buscar medidas legais, embora a Justiça dê prioridade ao bem-estar da mãe. “Levar para o judiciário, qualquer um pode levar, mas acho muito difícil que isso seja concedido, até pela questão da saúde psicológica dela [Iza]”, ressaltou.
Além disso, Yuri Lima pode ser obrigado a indenizar a cantora por toda a exposição causada pelo episódio de infidelidade, caso ela decida processá-lo.
“Eu entendo que pode sim caber, o dano moral, isso é absolutamente possível e passível de uma indenização, porém, certamente, isso vai se levar em consideração que não foi uma conduta do cara ou da amante. Ela é uma pessoa pública e a outra é amante dele, que foi uma situação que quem gerou foi ele”, destacou.