Brasil – O vereador de Petrópolis, Domingos Galante Neto, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por cometer homofobia contra a própria afilhada, o que é caracterizado como injúria racial, concussão [utilização de cargo público para obter vantagem indevida] e usurpação de função pública.
Conforme a denúncia, a afilhada trabalhava no gabinete do parlamentar, que também é conhecido como Domingos Protetor”, foi chamada de “sapatão” na frente dos demais funcionários do vereador, o que era frequente e recorrente, ainda segundo a denúncia.
Domingos Neto costumava chamar a afilhada pelo apelido de Claretão”, e costumava dizer aos demais que Clarice, identificada apenas pelo primeiro nome era mais “macho que eu”, o que deixavam a afilhada constrangida.
Um dos últimos registros relatados pela afilhada ocorreu durante uma reunião em que o vereador tratou sobre as eleições de 2024, e que ele pediu para que ela criasse um “grupo de sapatão” para pedir votos para ele no ano que vem.
Despesas pessoais
O comportamento de Domingos Galante Neto com outros assessores também foi denunciado ao MPRJ, e o parlamentar foi acusado de comandar um esquema de enriquecimento ilícito em seu gabinete obrigando servidores a pagarem suas despesas pessoais com dinheiro próprio, sob ameaça de demissão, o que segundo o MPRJ, causou um prejuízo de R$ 26 mil a um servidor.