Polícia – O caso da artista Julieta Inés Henández Martínez, 38 anos, está tendo um novo desdobramento. Isso porque o suspeito de matar a cicloviajante da Venezuela, negou que teria estuprado a vítima antes de ser morta no município de Presidente Figueiredo, Amazonas. O homem foi acusado por sua companheira, de 29 anos, que também está presa por envolvimento no assassinato.
A mulher contou, em depoimento à polícia, que o homem estava fazendo o uso de drogas há três dias e que no dia do crime, 23 de dezembro de 2023, por volta de 01h da madrugada, atacou Julieta com o uso de arma branca.
Ainda em depoimento, a mulher contou que o suspeito exigiu o celular da vítima, mas que em seguida decidiu estrupar a artista. Julieta foi enforcada e em seguida ele mandou ela [a companheira] amarrar as mãos e os pés da vítima. A mulher ainda revelou que teria ateado fogo nos dois por ter sentido ciúmes ao assistir o estupro.
O suspeito negou a versão da sua companheira, narrando a polícia que estava usando drogas com Julieta, e que num determinado momento, a sua mulher jogou álcool e ateou fogo nos dois por ciúmes. De acordo com o homem, a mulher teria enterrado o corpo da artista após ele sair em busca de socorro em um hospital por conta das queimaduras.

A vítima foi encontrada enterrada em uma área de mata próximo a residência do casal, localizada na BR-174, KM-107, Ramal do Urubuí, Espaço Cultural Mestre Gato.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas, por meio do Departamento de Polícia Técnico-Cientifica, identificou como sendo de Julieta Inés Hernández Martínez o corpo encontrado na noite dessa sexta-feira (5), em uma área de mata, no município de Presidente Figueiredo.
A identificação foi realizada por meio do procedimento de necropapiloscopia, realizado em conjunto por peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Identificação do Amazonas.
Relembre o caso: