Brasil – A Polícia Federal (PF) apura se a chamada “minuta do golpe” chegou ao gabinete presidencial durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL). As informações foram fornecidas pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid em novas declarações dadas à instituição.
Mauro Cid fez um acordo de delação premiada com a Polícia Federal e prestou cerca de 24 horas de depoimento. A “minuta do golpe” foi encontrada no ano passado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres durante cumprimento de mandado de buscas e apreensões.
A PF investiga se esse documento chegou a ser entregue ao ex-presidente e se ele teria discutido os detalhes com assessores e militares. A defesa de Bolsonaro ainda não respondeu sobre a nova investigação.
Nesta quinta-feira (21), o portal UOL noticiou que, segundo Mauro Cid, trechos de uma minuta golpista teriam sido apresentados por Bolsonaro a militares de alta patente.
Minuta do golpe
A “minuta do golpe” seria uma proposta de decreto para que Bolsonaro instaurasse estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquanto ainda era presidente. O estado de defesa está previsto no artigo 136 da Constituição Federal.
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