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Mulher que seria morta por facção é resgatada após sequestro e tortura

Brasil – Uma jovem de 24 anos, monitorada por tornozeleira eletrônica, foi resgatada com vida de um cativeiro onde seria executada por ordem de uma facção criminosa, nesta sexta-feira (2), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. A Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima e conseguiu frustrar o plano dos criminosos, prendendo três suspeitos no local.

A vítima contou aos investigadores que foi abordada na saída do supermercado onde trabalha, após perceber que o pneu da moto havia sido furado. Ao tentar verificar o problema, foi surpreendida pelos sequestradores e levada à força até uma casa no bairro Primavera.

Foto: Reprodução

Durante o sequestro, ela foi agredida, forçada a beijar um dos criminosos e teve sua execução ordenada por meio de uma videochamada com integrantes da facção. Antes da chegada da polícia, outros dois suspeitos fugiram levando uma arma e a motocicleta da jovem.

Segundo a polícia, a vítima tem antecedentes por tráfico de drogas e cumpre pena em regime semiaberto, o que levanta suspeitas sobre possíveis vínculos anteriores com o grupo criminoso. A motivação do sequestro ainda está sendo apurada.

O caso segue sob investigação, e diligências continuam para localizar os dois fugitivos e esclarecer o contexto da tentativa de homicídio.

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Dois policiais militares foram presos em Manaus, suspeitos de participarem de um grupo criminoso especializado em sequestros e extorsões. O soldado Lucas Fernandes Santiago, da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o sargento Marcel Nunes de Oliveira, da 4ª Cicom, estão entre os cinco indivíduos detidos durante a Operação Indecoris, deflagrada pela Delegacia Especializada em Homicídios Sequestros (DEHS) em conjunto com a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam).

Os acusados são investigados por sequestrar um homem no dia 31 de março, no bairro Colônia Santo Antônio, zona norte de Manaus. Segundo as investigações, a vítima foi torturada para revelar a localização de drogas, armas e dinheiro. O caso veio à tona após denúncias anônimas e levantamentos realizados pelas equipes policiais, que identificaram a participação dos militares no suposto esquema criminoso.

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