Mulher morta a tiros e carbonizada foi confundida com integrante de facção

Mulher morta a tiros e carbonizada foi confundida com integrante de facção

Brasil – Dois homens foram presos na manhã desta terça-feira (24), por envolvimento na morte de Angélica Aparecida de Oliveira, de 48 anos, assassinada em agosto de 2023, no município de Jaguaré, no Norte do Espírito Santo. A vítima foi executada por engano, após ser confundida com uma integrante de facção rival, segundo a Polícia Civil.

Os presos foram identificados como Ronald Marroque Mendes, de 20 anos, e George Almir dos Santos Lourenço, de 23. Eles foram capturados em casas no bairro Boa Vista, durante uma operação coordenada pela Superintendência de Polícia Regional Norte (SPRN), com apoio da Polícia Militar. O irmão gêmeo de Ronald, também apontado como um dos executores do crime, segue foragido e é alvo de mandado de prisão.

As investigações revelaram que cinco homens participaram do homicídio. Além dos três mencionados, Dijalma Vinícius Vicente e Alessandro Gama Castro, que já estão presos por outros crimes, também foram apontados como integrantes do grupo responsável pela execução de Angélica.

De acordo com a Polícia Civil, Angélica foi atacada a tiros enquanto dirigia para o trabalho no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus. Ao perceberem que haviam matado a pessoa errada, os criminosos levaram o carro da vítima até uma área rural e incendiaram o veículo com o corpo dentro, numa tentativa de apagar os rastros do crime.

Horas após o desaparecimento de Angélica, seu carro foi encontrado carbonizado às margens da Rodovia ES-356, próximo ao Córrego das Araras. O marido da vítima reconheceu o veículo no local. O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde exames confirmaram a identidade da vítima.

Além dos dois presos por homicídio, um terceiro homem foi detido em flagrante durante a operação por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola e munições.

Os três presos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de São Mateus. Caso sejam condenados, os envolvidos no assassinato podem pegar penas que variam de 12 a 30 anos de prisão.

A Delegacia de Polícia de Jaguaré segue com as investigações para localizar o último suspeito foragido e esclarecer todos os detalhes da execução que chocou a população da região.

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