Manaus – Segundo informações da delegada Débora Barreiros, o motorista de aplicativo, Mizael da Silva Lima, 49 anos, que foi queimado vivo dentro do seu carro, após ter o sequestro arquitetado pela própria esposa, tinha um histórico criminal, incluindo acusações de se passar por agente policial para extorquir pessoas no estado.
“Em outro estado, o Mizael já respondia por extorsão, por estelionato, por tráfico e tinha dois mandados de prisão para cumprimento de pena”, disse a delegada.
Fugitivo, ele residia em Manaus há mais de uma década e estava casado com Ingrid Sales da Silva, de 34 anos, desde que esta tinha 24 anos. A esposa, assim como o irmão, Leonardo Sales, também é suspeita de participar do homicídio do marido e foi presa nessa segunda-feira (10).
A polícia considera a possibilidade de que o crime esteja relacionado a grupos criminosos, dada a ligação tanto de Mizael quanto de seu cunhado com atividades ilícitas.
“Muito possivelmente tem haver com ações criminosas, até porque o Leonardo também já respondia a outros crimes e há indícios de que ele participa e integra organizações criminosas”, destaca.
Contudo, os motivos por trás do crime ainda não foram totalmente esclarecidos e permanecem sob investigação.
O caso
Um motorista de aplicativo até o momento não identificado foi alvo de um ataque brutal no Ramal do brasileirinho, zona Leste de Manaus, na noite desta quarta-feira (27). O homem foi cruelmente torturado e depois deixado dentro do carro que foi incêndiado pelos criminosos, que até o momento seguem sem identificação.
Segundo informações dos policiais que atenderam a ocorrência. O homem foi capturado após aceitar uma corrida no app.