Moradores protestam contra retirada de famílias em invasão

Moradores protestam contra retirada de famílias em invasão

Manaus (AM) – Vídeos que circulam nas redes sociais flagraram o momento em que moradores realizaram um protesto durante a noite desta quarta-feira (12), em reivindicação à ordem judicial expedida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que determinou a retirada de famílias que estavam morando em um terreno invadido, no bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus.

Em vídeos que seguem repercutindo entre a população, é possível ver os moradores amontoando diversos pneus em uma rua, espalhando gasolina pela barreira improvisada e ateando fogo, para bloquear a circulação do trânsito. Diversas pessoas estiveram no local em prol do protesto.

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Logo em seguida, viaturas da Polícia Militar chegam no local para cônter os manifestantes. Apesar dos policiais tentarem remover os pneus que obstruía a via, os moradores revoltados continuavam jogando mais pneus.

Em determinado momento do vídeo, pode-se notar que até mesmo mulheres com crianças no colo estavam participando da manifestação, segurando cartazes que expressavam repúdio à ordem expedida pelo TJAM, enquanto o restante dos presentes continuavam ateando fogo e formando a barreira que bloqueava a rua.

Famílias são retiradas de terreno invadido em Manaus (Foto: Ítalo Cardoso / Portal Tucumã)

Moradora estava no terreno há 30 anos

Diversas famílias tiveram de ser retiradas de um terreno invadido, propriedade de uma empresa de caminhões, durante uma operação de reintegração de posse realizada na avenina Autaz Mirim, localizada no bairro Armando Mendesm na zona Leste de Manaus, durante a manhã desta quarta-feira (12).

No local, equipes da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), como CipCães e Rocam, acompanha a retirada das famílias que estavam vivendo no terreno. A propriedade, segundo as autoridades, pertence a uma empresa de caminhões.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram os moradores revoltados no local, tendo de abandonar suas residências por conta da reintegração. A população que vivia no local afirma que mulheres com bebês foram retiradas sem nenhum aviso prévio. Uma moradora relata que a mãe mora no local há mais de 30 anos.

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