Manaus (AM) – Nesta terça-feira (5), a Polícia Federal prendeu um líder indígena e seu primo por estuprarem a própria sobrinha, de 12 anos, na cidade de Autazes, no interior do Amazonas. A vítima, que ficou grávida, deu à luz aproximadamente seis meses atrás.
Conforme informações da Polícia Federal, os abusos teriam iniciado quando a vítima tinha apenas 11 anos. Além dela, outras duas crianças também foram vítimas de violência sexual.
Além dos abusos, o líder indígena está sendo investigado por abusar de sua posição como cacique para intimidar e ameaçar testemunhas do crime. Suspeita-se que ele esteja dificultando ou até mesmo impedindo outros membros da aldeia de receberem benefícios sociais, como o Bolsa Família e o salário maternidade.
Os suspeitos serão responsabilizados pelos crimes de estupro de vulnerável, abuso de poder, coação de vítimas e restrição indevida dos direitos fundamentais de indivíduos pertencentes à mesma comunidade indígena.
Tadeo Kulina, indígena de 34 anos do povo Kulina do Vale do Jari, morreu no Hospital João Lúcio, em Manaus, após ser brutalmente espancado.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava na capital para acompanhar o parto de sua esposa, e o casal, que não falava português, ficou sozinho na maternidade Ana Braga desde o dia 1º de fevereiro.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) tomou conhecimento do caso durante a remoção do corpo, sendo que Tadeo foi encontrado espancado na região cabeça, escoltado por policiais até o hospital, onde não resistiu.
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