Amazonas – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) cumpre, nesta terça-feira (26), agenda com o Governo Federal para discutir a ajuda humanitária para o Estado quanto à questão de minimizar os problemas causados pela estiagem que promete ser severa neste ano.
Logo pela manhã, Wilson concedeu entrevista à CNN e falou sobre os motivos pelo qual busca a ajuda do Governo Federal para ajudar as famílias afetadas pela seca no Amazonas.
“Em entrevista à CNN, falei sobre a importância da ajuda de todos no apoio ao povo do Amazonas, que sofre com uma estiagem severa. Eventos como esse estão mais constantes e intensos por causa das mudanças climáticas. Assim como a preservação é um dever de todos, a ajuda aos povos atingidos pela seca também é. Hoje, participo de reuniões em Brasília para coordenar, junto ao Governo Federal, o envio de ajuda humanitária e apoio logístico”, destacou o governador pontuando que vem disponibilizando a instalação de microssistemas para dar acesso a água potável nas comunidades, bem como o fornecimento de água por meio de carros-pipas.
“Hoje nós temos aproximadamente 100 mil pessoas prejudicadas e o que a gente tem feito, principalmente nas comunidades menores, é instalar microssistemas de abastecimento de agua para que as pessoas possam ter acesso a água potável e essa é uma dificuldade muito grande na Amazônia”, disse.
Na pauta, Wilson Lima disse que vai tratar também da questão de logística para realizar a doação de cestas básicas às famílias em situação de vulnerabilidade .
“Tem duas questões que a gente vai discutir com o governo federal, uma elas é a questão da ajuda humanitária: é levar alimento para aquelas pessoas que estão tendo dificuldade neste momento. Nós temos uma previsão de entrega de aproximadamente 300 mil cestas básicas, principalmente para famílias em condição de vulnerabilidade social e a gente tem mobilizado nos municípios carros-pipa para poder fazer o abastecimento nas residências. A gente tem uma dificuldade para fazer com que essa cesta básica chegue nesse município. Então, a gente vai precisar muito do apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e naturalmente que vai precisar de recurso do governo, dentro de suas possibilidades, para a gente comprar esses alimentos para essas pessoas”, pontuou.
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