Glendale (Arizona) – Uma multidão estimada em mais de 100 mil pessoas lotou o State Farm Stadium e seus arredores neste domingo (21) para o funeral de Charlie Kirk, o influente ativista conservador e fundador do grupo Turning Point USA.
O evento transformou-se em um ato político granndioso, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do vice-presidente J.D. Vance, e de uma série de outras personalidades proeminentes da direita americana, incluindo o bilionário Elon Musk.
A cerimônia, que começou às 15h (horário de Brasília), foi precedida por uma grande comoção pública.

Horas antes da abertura dos portões, milhares de adeptos, muitos vestindo as cores da bandeira dos Estados Unidos da América (EUA) formavam longas filas no estacionamento do estádio.
A capacidade oficial do local é de 73 mil pessoas, mas, segundo Andrew Kolvet, porta-voz da Turning Point USA, a demanda foi tão grande que um espaço extra em uma arena próxima foi preparado para acomodar o público excedente.
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Homenagem à Influência

Em declarações, o presidente Trump definiu o momento como uma oportunidade de “cura” e creditou a Kirk um papel fundamental na mudança do panorama político nas universidades americanas.
“Ele fez um trabalho incrível e tinha grande influência sobre os jovens, porque eles o adoravam. Se você voltar 10 anos, aquelas faculdades eram lugares perigosos para conservadores, e agora estão fervendo”, disse.
Além do presidente e do vice-presidente, a cerimônia contou com a presença de quase todo o gabinete presidencial, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio; o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr.; o secretário de Defesa, Pete Hegseth; a diretora de Inteligência, Tulsi Gabbard; e altos funcionários da Casa Branca, como Stephen Miller e Sergio Gor. O apresentador Tucker Carlson também estava entre as personalidades presentes.
Segurança Alta

Um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna confirmou que o funeral recebeu a classificação máxima de segurança, equiparando-o a eventos de grande relevância nacional, como o Super Bowl, que é realizado no mesmo estádio.
A polícia local monitorou ameaças de “credibilidade desconhecida” relacionadas a pessoas presentes no evento. O clima de instabilidade pós-morte de Kirk já havia acendido um alerta na última sexta-feira (19), quando um homem armado de 42 anos foi preso após se dirigir ao local antes da ativação total do esquema de segurança.

Especialistas em segurança destacaram os desafios únicos do evento. Jonathan Wackrow, ex-agente do Serviço Secreto, explicou:
“Este local pode ser visto como um alvo atraente por causa da sua visibilidade. O potencial de [o funeral] ser interrompido por uma série de ameaças diferentes é algo em que as autoridades precisam realmente se concentrar”. disse
A característica do estádio de ter um teto retrátil, que pode ser aberto ou fechado, adicionou outra camada de complexidade ao planejamento, já que áreas abertas representam maiores dificuldades de monitoramento.
O Serviço Secreto emitiu um comunicado afirmando que o planejamento conjunto de segurança está em andamento, tratando o funeral como um teste significativo para a agência em um momento de hostilidades políticas.
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