MUNDO – David Coote, ex-árbitro da Premier League que recentemente foi alvo de acusações por comentários sobre Jürgen Klopp, ganhou os holofotes por um motivo diferente: suas revelações pessoais. Em entrevista ao The Sun em janeiro, o profissional de 42 anos contou pela primeira vez sobre sua sexualidade e sua luta contra o vício em drogas, temas que manteve em sigilo durante toda sua carreira no futebol.
O medo da discriminação no esporte
Coote explicou que nunca havia assumido publicamente ser gay por receio de sofrer preconceito no meio esportivo, conhecido por ser conservador. “Sabia que poderia afetar minha carreira. O futebol ainda tem muito a evoluir em questões de diversidade”, disse. Sua decisão de se abrir veio após uma série de polêmicas, incluindo sua demissão da PGMOL (órgão responsável pela arbitragem na Premier League) por conduta inadequada.
A batalha contra o vício e a busca por ajuda
O ex-árbitro também revelou ter enfrentado problemas com drogas no passado, superados com terapia e apoio profissional. As declarações ganharam ainda mais relevância após a circulação de um vídeo, durante a Euro 2024, que o mostrava cheirando uma substância branca — episódio que resultou em sua suspensão pela UEFA até 2026. “Foi um período difícil, mas hoje estou limpo e focado em reconstruir minha vida”, afirmou.
Repercussão e futuro
Apesar das controvérsias recentes, incluindo a acusação da FA por comentários ofensivos, Coote espera que sua história possa inspirar outros profissionais do esporte a lidarem com suas vulnerabilidades. “Quero mostrar que é possível errar, aprender e recomeçar”, completou. Enquanto aguarda os desdobramentos de seus processos disciplinares, ele planeja se dedicar a projetos de conscientização sobre saúde mental e inclusão no futebol.
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