Querem tirar meu mandato porque estou incomodando a prefeitura com fiscalização

Querem tirar meu mandato porque estou incomodando a prefeitura com fiscalização

Manaus (AM) – “Querem tirar meu mandato no tapetão, através de mentiras e fake news, porque estou incomodando muita gente com minhas cobranças e fiscalizações”, afirmou o vereador Zé Ricardo (PT) nessa segunda-feiras (12), que enfrenta uma ação judicial movida por um candidato derrotado do Partido Progressista (PP), que tenta impugnar a eleição de integrantes da federação composta por PT, PV e PCdoB nas eleições de 2024.

Segundo o parlamentar, a ação tem como base uma acusação de que uma das candidatas da coligação, Jaqueline (PV), teria sido lançada apenas para cumprir a cota mínima de 30% de mulheres exigida pela legislação eleitoral — uma prática conhecida como “candidatura laranja”. A acusação envolve ainda o vereador eleito Jaildo (PV) e Zé Ricardo, mesmo este não sendo dirigente partidário nem responsável pela montagem das chapas.

“Fiquei surpreso em ser notificado. Não sou dirigente de partido e não participei da organização da chapa. Apenas fui candidato”, explicou o vereador. Ele afirma que apresentou sua defesa à Justiça Eleitoral, que já ouviu os envolvidos em audiência, ocasião na qual a própria candidata Jaqueline apresentou provas de que fez campanha, produziu material, divulgou nas redes sociais e optou por não usar recursos do fundo eleitoral por convicção ideológica.

“Tudo foi demonstrado e comprovado. Nem ela e nem os partidos, e muito menos eu, como candidato, cometemos alguma irregularidade. Agora, o que surpreende, é um membro do Ministério Público, que não participou da audiência pública com o juiz, e não ouviu os acusados e as testemunhas e se manifestou a favor do candidato derrotado do Partido Progressista, acreditando em mentiras e em fake news, alegando situações que não foram comprovadas nem por ele e nem por seu advogado, e pedir a cassação de meu mandato”, afirmou Zé Ricardo.

Ainda segundo o vereador, os partidos da federação cumpriram a cota de gênero com folga. “Mesmo que Jaqueline não tivesse saído candidata, ainda assim teríamos mulheres em número acima do mínimo exigido pela lei”, concluiu.

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