Brasil – O recurso do processo de inelegibilidade de Bolsonaro contra o colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que deixou o ex-presidente fora das eleições por oito anos, acabou caindo nas mãos do ministro Cristiano Zanin, o indicado pelo presidente Lula que tomou posse no dia 3 agosto 2023 no Supremo Tribunal Federal (STF).
A corte concluiu e determinou em junho do ano passado que Bolsonaro praticou abuso de poder político e utilização inadequada dos meios de comunicação ao proferir críticas negativas às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do País.
O TSE teve como base causa a fala do ex-presidente, durante uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros, proferiu críticas enfáticas às urnas eletrônicas.
Em agosto do ano passado, a equipe de defesa do Bolsonaro contestou a decisão no Tribunal Superior Eleitoral, adotando o procedimento requerido para encaminhar um recurso ao Supremo Tribunal Federal referente à mesma questão.
O pedido foi protocolado na corte em 18 de dezembro, e um dia depois, através de sorteio, Cristiano Zanin assumiu a relatória do processo, onde já tinha desempenhado o papel de advogado do ex-presidente Lula (PT).
Brasil – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava sendo cotado para à Presidência da República em 2026, disse que o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um consenso dentro do Partido dos Trabalhadores para disputar à reeleição. Haddad também fez um alerta de que o partido precisa se preparar para essa transição, porque o problema “vai se colocar” na eleição seguinte.
“Acredito que existe consenso dentro do PT e da base aliada sobre a candidatura do presidente Lula em 2026. Na minha opinião, é uma coisa que está bem pacificada. Não se discute”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (2).