Política – Aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), recebeu homenagem em São Paulo. A presidente nacional do PL Mulher, foi intitulada como cidadã paulistana pela Câmara de Vereadores. Só que esse decreto é “beeeemm” antigo. Foi proposto há três anos, em 2020, e só foi aprovado na última quarta-feira (1º), véspera do dia da ‘saudade’ (finados).
A proposta foi apresentada pelos vereadores Rinaldi Digilo, representante do partido União Brasil, e por Fernando Holiday, que pertence ao Partido Liberal. Nas redes sociais, Michelle exaltou a homenagem recebida pelos parlamentares e demonstrou satisfação com a aprovação esmagadora da homenagem. É que votação registrou 37 votos favoráveis e apenas 18 contrários. Não há necessidade que o prefeito da cidade aprove ou rejeite.
Michelle, cheia de classe, deu uma alfinetada aos vereadores da extrema-esquerda insatisfeitos com o resultado da aprovação da proposta e também a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em seu discurso.
“Os representantes da extrema-esquerda na Casa tinham a meta de impedir esse título, mas os nossos vereadores se guiam pela verdade e pela justiça e, assim, dobraram a meta e venceram com mais do dobro dos votos!”, postou a ex-primeira-dama, que é de Ceilândia (DF), nesta quinta (2).
Em fevereiro deste ano, Michelle tornou-se a presidente do PL Mulher e tem viajado por todo o Brasil para atrair novas filiadas para a sigla. Ela também é uma possível candidata a herdar o apoio político de Jair Bolsonaro (PL), que foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em duas ocasiões.
O PL confia na liderança de Michelle e na promoção do empoderamento feminino. Ela também está sob investigação no caso das joias sauditas, no qual a Polícia Federal suspeita que o ex-presidente estava envolvido em um esquema de venda de presentes recebidos em agendas oficiais.
No entanto, Michelle não enfrenta os mesmos níveis de desgastes e polêmicas que envolvem seu marido, ela mantém uma conexão sólida com o público evangélico, um dos grupos sociais que mais resistem a Lula e ao PT.
Apesar de todas as tentativas, Jair Bolsonaro não deu ainda seu aval para a incursão da esposa no cenário político. Logo depois da sua própria inelegibilidade, ele rejeitou a ideia de Michelle concorrer, alegando que ela carece de experiência no campo da política.