Brasil – O pastor norte-americano David Eldridge, que afirmou, em evento no Distrito Federal, que a comunidade LGBTQI+ tem “uma reserva no inferno”, foi indiciado por homofobia pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), nesta quinta-feira (20).
Também foi sugerido que o religioso fique proibido de palestrar em solo brasileiro por um período de três anos. O ataque homofóbico ocorreu em fevereiro de 2023.
O discurso que provocou polêmica ocorreu durante evento da Assembleia de Deus, no pavilhão do Parque da Cidade, durante o Carnaval. Na pregação, o pastor começou a julgar quem iria ou não para o inferno, entre leituras do Evangelho e palavras de fé.
Além de homossexuais, transgêneros, bissexuais e drag queens, ele afirmou que prostitutas, pessoas que assistem “coisas sexuais” na TV, mulheres que usam saia curta e até homens que gostam de calça apertada estariam condenados.
Em outros trechos do discurso, o pregador chega a afirmar que, quando desembarcou no Brasil, teria ouvido um chamado para salvar os brasileiros de irem para o inferno.