Os riscos da fumaça e as doenças respiratórios

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Amazonas – Há cerca de dois meses o Amazonas está sufocando e vem sofrendo com tanta nuvem de fumaça. A situação é tão grave devido às queimadas que a população padece com as doenças respiratórios.

As fumaças resultantes desses incêndios contém partículas finas e poluentes tóxicos que podem causar sérios riscos, como asma, bronquite e infecções respiratórias agudas.

“A exposição prolongada a poluentes particulados provenientes das fumaças associado ao ar seco, calor e baixa umidade do ar leva a uma irritação da mucosa”, segundo o pneumologista David Luniere.

Mas a fumaça, de acordo com o especialista, além das vias aéreas superiores (nariz) que causa espirro, sangramento, irritação na garanta e tosse, a poluição traz outros sintomas: lacrimejamento, vermelhidão e coceira nos olhos.

Problemas pulmonares são mais sérios: “Dor e desconforto torácico, falta de ar, e em alguns casos, chiados no peito, e até bronquite asmática, independente do paciente normal com doenças respiratórias”, diz o pneumologista.

Crianças e idosos com renite alérgica e sinusite aguda, são os mais suscetíveis ao se exporem em ambientes poluentes e ter dificuldade respiratória.

Consequências

As queimadas na Amazônia não são apenas uma ameaça ambiental, mas também uma séria preocupação para a saúde e o bem-estar das pessoas que habitam na região.

Dados do monitoramento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), as partículas de fumaça provem de queimadas registradas nos municípios da região metropolitana de Manaus, como Iranduba, Autazes, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

O levantamento aponta ainda que 83% dos focos do calor do Amazonas foram registrados entre agosto e 27 de setembro, sendo que de 1º a 27 deste mês foram 8.082 focos de temperatura elevada no estado. Na Região Metropolitana: 1.710 focos, o que representa 11,86%.

Cuidados

O especialista traz um alerta importante, “as doenças respiratórias se não cuidadas a tempo, tendem a piorar, podendo levar a risco de morte por intoxicação ou por falta de ar, levando o paciente a uma parada cardiorrespiratória”, conclui o pneumologista.

Dicas e prevenção

  • Uso de máscaras
  • Manter janelas de ambiente fechados
  • Uso de umidificadores
  • Recipiente com água
  • Inalação
  • Lavar o nariz com soro fisiológico

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