Operação Família Protegida prende dois homens por não pagamento de pensão alimentícia

Operação Família Protegida prende dois homens por não pagamento de pensão alimentícia

Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio dos 10º e 17º Distritos Integrados de Polícia (DIPs), deflagrou, nesta sexta-feira (05), a segunda fase da Operação Família Protegida, resultando na prisão de dois homens, de 33 e 38 anos, por não pagamento de pensão alimentícia. As prisões ocorreram na zona Centro-Oeste de Manaus.

Conforme o delegado Henrique Brasil, titular da 5ª Seccional Centro-Oeste, os mandados de prisão foram expedidos nos dias 15 de agosto de 2022 e 19 de setembro de 2023, pelas 2ª e 6ª Varas da Família do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

“A operação teve como objetivo principal o cumprimento de mandados de prisão relacionados a crimes ocorridos no contexto doméstico e familiar”, ressaltou o delegado.

A primeira fase da operação ocorreu entre quarta-feira (03/07) e quinta-feira (04/07), resultando no cumprimento de mandados de prisão de quatro pessoas por estupro de vulnerável e descumprimento de medida protetiva, sendo três por sentença condenatória e uma por prisão preventiva.

O delegado enfatizou que no contexto da operação é importante destacar a responsabilidade dos genitores em relação aos seus filhos, mesmo após o fim do relacionamento, mantendo o adimplemento das pensões alimentícias como forma de cuidado com a prole.

Ambos passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

PF deflagra operação contra trabalho escravo nesta sexta-feira (5)

A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego, deflagrou nesta sexta-feira (5) a Operação Desilusão. É para combater a submissão de pessoas a condições análogas à escravidão. Pelo menos oito vítimas foram identificadas, mas o número pode aumentar, disse a corporação. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Aracaju.

“Durante a fase sigilosa da investigação, apurou-se que os suspeitos estariam explorando pessoas socioeconomicamente vulneráveis e submetendo-as a jornadas exaustivas de trabalho, sob a falsa promessa de receberem mais de um salário mínimo por semana. Em razão da remuneração variável, dependente da produção, as vítimas permaneciam mais de 10 horas por dia na rua, tentando vender produtos, muitas vezes tendo que trabalhar mesmo doentes”, informou a Polícia Federal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *