Operação da PF em Manaus desarticula fraude no INSS com emissão de laudos médicos falsos

Operação da PF em Manaus desarticula fraude no INSS com emissão de laudos médicos falsos

Manaus (AM) – Na manhã desta quinta-feira (29), a Polícia Federal iniciou a Operação Acta Passio, visando desmantelar uma suposta prática de falsificação de documentos pessoais, atestados e laudos médicos por dois irmãos.

Esses documentos eram utilizados indevidamente na solicitação de benefícios do INSS, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Durante a operação, os policiais federais prenderam dois mandados de busca e apreensão em locais estrategicamente identificados durante as investigações.

A análise teve início a partir do relatório de inteligência previdenciária elaborado pela Polícia Federal e pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), com a colaboração do Núcleo de Inteligência Previdenciária do Ministério da Previdência Social – NUINP. O referido relatório destacava benefícios apresentando inconsistências.

Ao longo das investigações, dois irmãos foram identificados como principais suspeitos. Eles estavam envolvidos na produção de documentos falsificados, utilizando essas novas identidades para se tornarem beneficiários e, assim, efetuarem saques dos valores depositados pela Previdência Social.

As ações cautelares de busca e apreensão têm como objetivo reunir evidências que comprovem a ocorrência dos crimes de estelionato previdenciário, falsificação e utilização de documentos falsos. Além disso, visam aprofundar as investigações relacionadas à possível participação de terceiros e outros aspectos do caso.

Nesta sexta-feira (9), a Polícia Federal deflagra a Operação Nirmata no estado de Amazonas. O objetivo é identificar todos os autores envolvidos na criação de difamação eleitoral do prefeito da cidade de Manaus com uso de inteligência artificial.

Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, tendo como alvos um designer, três empresas de publicidade, sócios das empresas e dois compartilhadores da “fake news”.

Foram apreendidas mídias computacionais, bem como os suspeitos intimados a depor na Superintendência da Polícia Federal.

Acompanham as diligências, o Ministério Público Eleitoral e a Ordem dos Advogados do Brasil.

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