Brasil – O “Navio Cabaré” de uma empresa privada que contratou o show dos cantores sertanejos Leonardo e a dupla Bruno e Marrone, está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por importunação sexual e tráfico de pessoas.
A denúncia chegou até a PF de que quatro jovens teriam sido vítimas de sequestro. A família de uma delas foi quem fez a denúncia. Segundo investigação, as jovens, com idades entre 18 e 21 anos, foram vítimas de um esquema ocorrido dentro do Cruzeiro.
A ação policial foi na última segunda-feira (13), e o caso foi divulgado nesta quinta (16). As vítimas relataram aos agentes que funcionários do navio haviam entregado bebidas com substâncias suspeitas, sendo impedidas de se comunicarem com a família e só podiam transitar pelo cruzeiro acompanhadas por meio de vigilância.
Mas, uma das meninas teve acesso ao telefone e avisou imediatamente a família que comunicou a PF sobre o que tinha acontecido. Em depoimento, as jovens informaram que foram contratadas como modelo, e só perceberam que os serviços tinham “cunho sexual” e por isso eram monitoradas o tempo todo.
O “Navio Cabaré” partiu de Santos (SP), litoral paulista, sendo parado pela PF em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde as jovens foram resgatadas. Elas foram levadas para a delegacia onde forma ouvidas e passaram por exames Instituto Médico-Legal (IML). A Polícia Federal continua à frente das investigações.
A empresa dos cantores contratados informaram que os artistas Leonardo e Bruno & Marrone não tem envolvimento com o caso. A assessoria dos artistas não se pronunciaram sobre o fato.
Já a empresa responsável cruzeiro negou a denúncia e disse que não há provas de que as moças foram sequestradas e contratadas para serviços “sexuais” e prestou esclarecimentos junto à PF.
Confirma a nota na íntegra
“A produtora responsável pelo evento vem ao público informar que a denúncia que trata a matéria jornalística é infundada e desprovida de qualquer prova. Nesse passo, a produtora refuta com veemência todas as acusações perpetradas, já esclarecidas perante a Autoridade Policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido.
Cumpre à produtora reafirmar seu respeito e compromisso com seu público, passageiros e todos que participam e colaboram para o êxito e crescimento de tão relevante projeto. Todas as medidas cabíveis para trazer a verdade ao público serão tomadas e a produtora não medirá esforços para tanto.
Ressaltamos que diferente do que foi noticiado, não houve flagrante ou prisão de pessoas, apenas solicitaram depoimentos para esclarecimentos e que, os artistas embarcados nada tem a ver com o acontecido”.