Motoristas denunciam mulher por calote em corridas de aplicativo em Manaus

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Manaus (AM) – Uma mulher, ainda não identificada, foi acusada por diversos condutores de repetir uma prática polêmica: solicitar corridas até o bairro Jorge Teixeira, em Manaus e, ao fim do trajeto, se recusar a pagar.

Os relatos são semelhantes e vêm se acumulando em grupos de motoristas por meio de áudios, mensagens e principalmente vídeos. Em uma das gravações que circulam em aplicativos de mensagem, a mulher aparece sendo confrontada por um motociclista em uma parada de ônibus. Visivelmente irritada, ela tenta interromper a gravação com empurrões e alega: “Para de me gravar, você me aliciou!”.

A resposta do condutor não demora: “Porque tu não me paga?”. A cena, marcada por gritos e empurra-empurra, termina com a mulher admitindo ter dinheiro, mas reafirmando que “não vai pagar aliciador”. A acusação é grave mas, segundo os motoristas, infundada e usada como desculpa para fugir do pagamento.

De acordo com os relatos de quem já transportou a mulher, a estratégia é quase sempre a mesma: corrida até a zona leste da cidade, mais especificamente o bairro Jorge Teixeira, e uma recusa agressiva em pagar o valor ao final do trajeto. Em alguns casos, os motoristas afirmam que foram xingados ou até ameaçados.

“Ela tenta inverter tudo. Joga uma acusação pesada como se fosse escudo, mas a gente conhece a história. Não é de hoje que ela faz isso”, contou um condutor que pediu para não ser identificado.

“Não é só o prejuízo financeiro. A gente fica exposto. E se essa mulher resolve ir além e realmente tenta nos incriminar?”, desabafa um motorista de aplicativo com quase cinco anos de experiência em Manaus.

Até a tarde desta terça-feira (10), não havia registro oficial da ocorrência em delegacias da cidade. A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso. Enquanto isso, motoristas e usuários continuam divulgando imagens e trocando informações para tentar identificar a passageira e evitar novos episódios.

A plataforma utilizada pelos motoristas não comentou se irá bloquear o acesso da suposta passageira ou se há medidas internas sendo tomadas.

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