A Microsoft anunciou na última quinta-feira (7) que irá proteger consumidores acusados de violar direitos autorais por uso do Copilot, seu recurso de inteligência artificial (IA). A empresa promete “assumir a responsabilidade” de riscos legais envolvidos nas respostas da ferramenta.
“À medida que os clientes perguntam se podem usar os serviços Copilot da Microsoft e os resultados que eles geram sem se preocupar com reivindicações de direitos autorais, oferecemos uma resposta direta: sim, você pode, e se for contestado por motivos de direitos autorais, assumiremos a responsabilidade pelas possíveis ameaças legais”, explica a Microsoft.
A Microsoft vai proteger consumidores do Copilot contra denúncias de violações de direitos autorais.Fonte: Microsoft
A cobertura se aplica aos serviços pagos da Microsoft. “Estamos cobrando de nossos clientes comerciais por nossos Copilots e se seu uso criar problemas legais, devemos fazer disso um problema nosso e não um problema de nossos clientes”, pontuou a empresa.
Segundo a Microsoft, a proteção inclui os resultados gerados pela IA embutida no Word, no Excel, no PowerPoint, no Bing Chat Enterprise e em outras ferramentas pagas da companhia. Os projetos gerados no GitHub Copilot também são acobertados pela política.
Para solicitar a proteção da Microsoft, é necessário que o usuário tenha aplicado os filtros de conteúdo e os outros mecanismos integrados para evitar a geração de materiais irregulares.
O primeiro passo da Microsoft
“O anúncio de hoje é o primeiro passo”, diz a MS. “Como todas as novas tecnologias, a IA levanta questões jurídicas que a nossa indústria terá de resolver com uma vasta gama de partes interessadas. Essa etapa representa um compromisso para com nossos clientes de que a responsabilidade de direitos autorais de nossos produtos é nossa e não deles”, complementou.
Ao final do texto, a Microsoft ressalta que acredita profundamente no potencial de inteligência artificial, mas reconhece que há vários desafios associados a tecnologia.