Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta quinta-feira (7), seu primeiro feriado da Independência do Brasil, com reforço na segurança, em Brasília, a fim de evitar que se repita os atos de 8 de janeiro na capital federal.
O Planalto faz esforços para tentar afastar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores dos eventos que marcam a data e esta prevista para ter início às 9h da manhã desta quinta-feira, com a presença de Lula, a cerimônia na Esplanada dos Ministérios tem como slogan “Democracia, soberania e união”.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta destacou que o desfilo terá quatro eixos temáticos: “Paz e Soberania”, “Ciência e Tecnologia”, “Saúde e Vacinação” e “Defesa da Amazônia”.
A duração do desfile deste ano deve ser menor que a do ano passado, com previsão de cerca duas horas. e não deve haver participação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nem há previsão de discurso do presidente Lula durante o evento.
O evento deve custar pouco mais de R$ 3 milhões aos cofres do governo federal – cerca de R$ 300 mil a menos do que foi gasto pelo ex-presidente no ano passado.
Além disso, haverá reforço na segurança do evento para evitar possíveis atos criminosos ou ataques de “lobos solitários”, conforme afirmou a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP).
A segurança terá contingente reforçado, com 2.080 policiais militares e 500 civis à disposição, e também contará com auxílio da Força Nacional de Segurança. O número de policiais deve superar o da posse de Lula.
O Plano Escudo do Palácio do Planalto também estará ativo e contará com reforço no contingente.
Também foi criado um Gabinete de Mobilização Institucional para monitoramento do evento. O colegiado deverá ter integrantes dos ministérios da Justiça, da Defesa, bem como do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Supremo Tribunal Federal (STF), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Congresso Nacional.
*Com informações CNN
Ministro Flávio Dino diz que decisão de anular provas da Lava Jato é “reparação histórica”