IML faz nova revelação de detalhes sobre como a jovem sofreu antes de morrer

Suspeito de matar Vitória quebra o silêncio sobre assassinato da jovem

Cajamar (SP) – A Polícia Civil confirmou, nesta terça-feira (18), que Maicol Antonio Sales dos Santos confessou a autoria do assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo. A confissão, somada às provas coletadas durante a investigação, não deixa dúvidas de que Maicol agiu sozinho no crime.

Vitória foi encontrada morta em uma área de mata no dia 5 de março. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a jovem foi morta com três facadas, que atingiram o tórax, pescoço e rosto. O exame também descartou a possibilidade de violência sexual, conforme informou a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC).

A investigação revelou que Maicol comprou um capuz do tipo balaclava pela internet, que teria sido utilizado durante o crime. Além disso, uma pá foi encontrada próxima ao local onde o corpo de Vitória foi descoberto, reforçando as suspeitas sobre sua participação no assassinato.

Inicialmente, Maicol negou qualquer envolvimento no crime, alegando que estava em casa com a esposa no dia do desaparecimento de Vitória, em 26 de fevereiro. No entanto, sua esposa desmentiu a alegação, afirmando que havia dormido na casa da mãe naquela data.

A confissão de Maicol ocorreu após intenso interrogatório e a apresentação de evidências contundentes. Ele foi preso no dia 8 de março e desde então é considerado o principal suspeito do crime. A polícia acredita que o assassinato foi motivado por vingança, embora os detalhes exatos ainda estejam sob investigação.

O diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, confirmou as informações em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira. Ele destacou a importância das provas técnicas e da confissão para o desfecho do caso.

O laudo também constatou a presença de álcool no sangue de Vitória, mas ainda não está claro se a substância foi ingerida antes do assassinato ou se é resultado do processo de decomposição do corpo. A polícia continua investigando se a adolescente foi dopada ou alcoolizada antes de ser morta.

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