Brasil – Uma mulher de 20 anos foi morta a tiros pelo companheiro, de 28 anos, na noite de domingo (16) em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina. O crime ocorreu enquanto a vítima segurava uma bebê, filha do casal, de apenas 7 meses. Segundo a Polícia Civil, após a jovem entregar a criança ao pai, ele a assassinou.
De acordo com o delegado Roberto Carpeggiani Moreira, “segundo o autor, a vítima entregou a criança para ele, e depois ele efetuou os disparos”. O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Militar, que o encontrou caminhando na rua com um revólver nas mãos. A arma estava carregada com oito balas intactas e duas usadas, além de outras 24 munições que foram encontradas com ele.
A motivação do crime, segundo o relato do suspeito à PM, foi a desconfiança de traição. Após cometer o homicídio, ele deixou a bebê com a avó materna. A Polícia Civil informou que a motivação ainda será confirmada durante a investigação. O homem foi autuado por feminicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, tendo sua prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele permanece preso.
Na mesma noite, outro homem foi ferido. Ele foi levado ao Hospital São Francisco, onde relatou aos policiais que estava em casa quando ouviu um estampido e percebeu uma perfuração na janela. Ao olhar para fora, viu o suspeito correndo na rua. Em seguida, ele pegou seu carro e foi atrás do suspeito, que então atirou contra ele, ferindo-o de raspão no pescoço.
A polícia ainda não determinou se o disparo contra a residência foi proposital ou acidental.
A ação rápida dos vizinhos, que acionaram a polícia após ouvirem os estampidos dos tiros, foi crucial para a captura do suspeito. A comunidade de Concórdia está abalada com a brutalidade do crime e a violência envolvida.
A Polícia Civil continua investigando o caso para reunir todas as evidências necessárias e esclarecer completamente os motivos do crime. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar a situação da criança envolvida.
Este caso chama a atenção para a gravidade da violência doméstica e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger as vítimas. A tragédia de Concórdia reforça a urgência em combater a violência de gênero de forma eficaz e preventiva.