Manaus (AM) – Jacó Rodrigues Sombra foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato brutal da ex-companheira, crime ocorrido em abril de 2024 no município de Carauari, interior do Amazonas. O crime, cometido na frente das duas filhas do casal, foi julgado nesta segunda-feira (9) pelo Tribunal do Júri, que acolheu integralmente a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM).
A sentença foi proferida pelo juiz Jânio Tumoto Takeda, que determinou o cumprimento da pena em regime fechado. Jacó saiu do fórum escoltado e já está sob custódia. A Justiça reconheceu três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e feminicídio. A tentativa da defesa de enquadrar o crime como homicídio privilegiado por violenta emoção foi rejeitada pelos jurados.
Segundo o MPAM, Jacó não aceitava o fim do relacionamento e, motivado por ciúmes, atacou a ex-companheira com uma faca em plena residência familiar. As filhas do casal presenciaram o assassinato. O promotor de Justiça Eduardo Gabriel afirmou que a presença das crianças no momento do crime foi um agravante decisivo para o aumento da pena-base de 20 para 25 anos.
“O tribunal do júri reconheceu a gravidade do caso. A condenação é uma resposta clara da sociedade contra a violência de gênero, especialmente em casos tão cruéis como esse”, disse o promotor.
A decisão é definitiva em primeira instância e representa um importante avanço no enfrentamento ao feminicídio no Amazonas, onde casos de violência doméstica ainda desafiam as estruturas de proteção à mulher. O MPAM reforça que seguirá atuando para responsabilizar agressores e garantir justiça às vítimas e suas famílias.
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O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu sócio, Anderson Boneti, foram condenados pela Justiça do Rio Grande do Sul a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado.
A sentença se refere a uma série de crimes de estelionato cometidos contra 16 pessoas na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo o processo, os dois comandavam a loja virtual “Tadizuera”, que prometia produtos com preços extremamente baixos, mas que nunca eram entregues.
O golpe teria se iniciado em 2022, quando Nego Di começou a vender celulares por valores abaixo do mercado e entregava as primeiras encomendas, o que gerou confiança entre os compradores. Depois disso, lançou a loja online alegando que queria democratizar o acesso a produtos tecnológicos, o que atraiu dezenas de consumidores. Ao todo, as vítimas relataram um prejuízo superior a R$ 5 milhões. Uma das pessoas lesadas afirmou ter perdido R$ 30 mil ao tentar adquirir dois celulares e alguns aparelhos de ar-condicionado.
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