Manaus (AM) – Com a descida das águas, é possível observar gravuras rupestres submersas nas paredes rochosas do sítio arqueológico e geológico das Lajes, à margem do rio, em Manaus. Atualmente, o rio Negro está registrando a marca de 13,58m.
As gravuras, em formato de rostos humanos, podem ser vistas na região do Encontro das Águas. A última vez em que isso foi possível aconteceu na seca de 2010. Algumas das ‘carinhas’ podem ser vistas no pedral do sítio das Lajes, localizado no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona leste da capital.
Especialistas supõem que os petróglifos, como são conhecidas as gravuras pelos arqueólogos, têm entre 1.000 a 2.000 anos de idade.

É importante destacar que o sítio das Lajes foi o primeiro em Manaus a ser oficialmente registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e atualmente está sofrendo sérios problemas de degradação, incluindo a perda de partes significativas, por conta de ações do homem e também pela falta de medidas de conservação adequadas.
Além das ‘carinhas’, é possível observar também imagens de animais, representações das águas e indícios de oficinas líticas, mostrando que as ferramentas para fazer as gravuras eram produzidas no local.