Brasil – Mirian Stefani Santana Sipriano, 27, foi presa nesta semana por trabalhar em uma unidade de saúde usando um falso registro médico. O crime aconteceu em Coroados, interior de São Paulo.
A prisão ocorreu depois de profissionais da unidade de saúde começarem a desconfiar de Mirian por não ter conhecimento na área. Ela ainda chegou a atender cerca de 30 pacientes antes de ser presa, mesmo não tendo registro.
“Um funcionário da unidade resolveu pesquisar o CRM que ela estava utilizando no carimbo e deu o nome de um médico homem, um urologista. O fato foi comunicado a nós na delegacia e eu pedi que a prefeitura solicitasse à empresa de Piracicaba que mandasse a cópia dos documentos que ela utilizou para ser contratada” afirmou Nilton Marinho, delegado responsável pelas investigações.
Conforme ele, o documento apresentado por Miriam à empresa se referia ao curso de medicina em uma universidade do interior. Contudo, ao entrar em contato com a instituição ficou constatado que ela jamais estudou naquela unidade. À polícia, ela afirmou ter conseguido o registro de medicina falso na internet por R$ 40 reais.
Miriam foi autuada em flagrante por exercício ilegal da medicina, utilização de documento falso e falsidade ideológica.
Registro
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra teve seu registro profissional, nesta terça-feira (28), cassado de forma definitiva pelo Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM). Ele foi preso após estuprar uma paciente sedada durante um parto.
Giovanni está impedido de exercer medicina no país, “a cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente”, informou em nota por decisão do Cremerj.