Faixa de Gaza fica sem energia e água por conflito entre Israel e Hamas

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Mundo – Uma crise humanitária está instalada entre Israel e a Faixa de Gaza, na Palestina, desde o ataque do grupo Hamas, no último sábado (7) e o conflito chega nesta quinta-feira (12) ao sexto dia. Gaza está sem água, sem energia, sem alimento e sem combustível desde quarta-feira (11), após o cerco de Israel ao país vizinho.

O ministro de Energia de Israel, Israel Katz, afirmou, por meio de suas redes sociais nesta quinta-feira, que não o retorno da eletricidade ou mesmo da água até que o Hamas libere os reféns. “Ajuda humanitária em Gaza? Nenhuma energia será religada, nenhum hidrante de água será aberto, e não entrará combustível nenhum até que os reféns israelenses sejam entregues em casa”, assegurou.

O ministro Kartz ainda disse que forneceram por anos eletricidade, água e combustível a Faixa de Gaza, entanto, ao invés de receberem agradecimentos, pessoas foram levadas ao “abate”, entre elas, crianças, idosos e mulheres.

“Durante anos fornecemos electricidade, água e combustível a Gaza. Em vez de agradecerem, enviaram milhares de animais humanos para abate, assassinato, violação e rapto de bebés, mulheres e idosos – foi por isso que decidimos parar o fluxo de água, electricidade e combustível e agora a central eléctrica local ruiu e não há eletricidade em Gaza. Continuaremos a apertar o cerco até que a ameaça do Hamas a Israel e ao mundo seja removida. O que foi não será”, escreveu ele no Twitter.

É estimado que o Hamas tenha entre 100 a 150 reféns e de que também possa haver brasileiros entre eles, segundo disse o porta-voz de Israel, Jonathan Conricus, nessa quarta-feira (11) e o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

Ainda segundo Erdan, as famílias dos reféns em Gaza já foram avisadas pelas autoridade israelenses.

Ataques

Durante o ataque do Hamas, mais de 1,3 mil pessoas foram mortas e outras 6 mil ficaram feridas. No entanto, com a ofensiva de Israel as mortes aumentaram entre os dois países e até esta manhã de quinta já há registro de 2,6 mil mortos.

Sem energia, sem alimentos, sem água e também sem combustível é possível que a crise humanitária vivida nestes seis dias de ataques e contra-ataques aumentem ainda mais as mortes, haja vista que faltará combustíveis em hospitais de Gaza para atender às vítimas do conflito.

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