Eduardo Bolsonaro ignora escândalo das joias e lança calendário com ‘trajetória vitoriosa’ do pai por R$69,90

Eduardo Bolsonaro ignora escândalo das joias e lança calendário com ‘trajetória vitoriosa’ do pai por R$69,90

Brasil – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais no sábado (12) para divulgar a venda de calendário para o ano de 2023 que conta a ‘trajetória vitoriosa’ de seu pai, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A publicação ocorre após a Polícia Federal (PF) deflagrar a operação Lucas 12:2, que investiga a venda ilegal de presentes dados à Presidência da República.
Segundo o parlamentar, as fotos no calendário contam “um pouco dessa trajetória vitoriosa, desde quando o Bolsonaro era militar, depois virou vereador do Rio de Janeiro, deputado federal, até chegar à Presidência da República”. O valor é anunciado pelo valor de R$69,90, na loja criada pela família para arrecadar dinheiro.
“Claro, sem esquecer das datas onde têm vários acontecimentos importantes durante os quatro anos de presidência do melhor presidente da história do nosso país, hoje sendo reconhecido até pelo pessoal da esquerda que faz vídeo arrependido na internet”, disse Eduardo.
Eduardo Bolsonaro ignora escândalo das joias e lança calendário com ‘trajetória vitoriosa’ do pai pic.twitter.com/wVsPirCb4h— Tucumamidias4 (@Tucumamidias411) August 14, 2023

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o esquema de vendas ilegais no exterior, de presentes recebidos pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), identificou, até este sábado (12), pelo menos quatro conjuntos de bens leiloados nos EUA.
Três desses conjuntos identificados até aqui foram realmente colocados à venda. A PF ainda está apurando, no entanto, se outros presentes oficiais foram negociados e estimasse que as transações podem passar de R$ 1 milhão.
Dois dos três conjuntos que foram postos à venda, tiveram de ser resgado pelos aliados de Bolsonaro em uma “operação de resgate”, nos termos da Polícia Federal.
Isso se deu por uma “falha” no esquema, o Tribunal de Contas da União (TCU), ainda sem ter ideia de que os itens haviam sido vendidos a terceiros, determinou que os kits ficassem sob a tutela da Caixa Econômica Federal.
A tentativa de venda desses itens é ilegal. Os objetos de alto valor recebidos pela Presidência da República devem compor o acervo público, ou seja, são bens pertencentes ao Estado brasileiro.
Confira matéria completa:
Confira valores, fotos e a rota das joias que aliados de Bolsonaro tentaram vender ilegalmente



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