Brasil – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia instrumento jurídico para questionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após vazamento de partes da delação premiada do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid.
Na avaliação dos advogados de Bolsonaro, o depoimento feito por Mauro Cid à Polícia Federal (PF) deveriam ser sigilosos, no entanto, está sendo divulgado pela imprensa trechos das declarações nesta última semana.
Já na delação premiada, Mauro Cid disse à PF que o ex-presidente se reuniu com a cúpula do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para discutir detalhes de um plano de golpe para não deixar o poder, ainda no ano passado, quando Bolsonaro ainda era o presidente do Brasil.
Ainda segundo o militar, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria se manifestado favoravelmente ao intento golpista, enquanto o então comandante do Exército teria se colocado contrário ao plano.
Incômodo
Segundo informações da CNN, a delação de Cid tem incomodado o entorno do ex-presidente, que ainda não sabe a extensão das informações passadas pelo tenente-coronel. No entanto, os advogados de Bolsonaro tentam evitar um confronto com o ex-ajudante de ordens e afirmam que jamais cogitaram partir para um ataque ao militar.
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