Brasil – O cruzeiro de ‘Neymar em Alto Mar’ nem chegou na metade da viagem e já acabou afundando em polêmica. É que o navio onde o anfitrião e astro do futebol juntou amigos e celebridades para a viagem é patrocinado pela empresa de apostas e cassino on-line Blaze, por promoção de jogos ilegais em solo brasileiro, que está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo (PC-SP).
A empresa no qual o menino Ney é embaixador e também divulga em suas redes sociais, é do exterior e está enfrentando acusações de recrutamento de influenciadores digitais para promover práticas ilegais, como o “jogo do tigrinho”. A Blaze está sendo acusada de não cumprir o pagamento de prêmios a alguns usuários vencedores no Brasil.
A viagem no Navio temático a bordo do navio MSC Preziosa teve uma procura intensa, resultando no esgotamento recorde de todas as cabines, inclusive as de maior valor, que chegaram a alcançar cerca de R$ 30 mil.
Longe do Al-Hilal, no qual foi contratado pelo clube da Arábia Saudita, e ainda na seleção brasileira, o craque deu um tempo dos gramados devido à recuperação de uma cirurgia de lesão no joelho, em outubro, mas não deixou a diversão de lado.
O craque aproveitou a pausa futebol profissional e investiu no turismo. Neymar projeta um faturamento estimado de R$ 15 milhões com o “Ney em Alto Mar”. Inicialmente, os preços dos quartos oscilavam entre R$ 5,1 mil e R$ 7,2 mil. Contudo, devido à grande procura, as cabines mais luxuosas foram comercializadas por valores entre R$ 22,2 mil e R$ 28,2 mil.
Isso porque a festa tem nada mais, nada mesmo que 28 atrações com shows musicais e apresentações humorísticas.
O cruzeiro partiu do Porto de Santos (SP) com escalas previstas em Búzios e no Rio de Janeiro (RJ), e o desembarque na mesma cidade de origem, no litoral paulista, nesta sexta-feira (29). O triunfo do cruzeiro é indiscutível, no entanto, as acusações que envolvem o patrocinador lançam uma sombra inesperada sobre o evento que está rendendo assunto na imprensa e nas redes sociais.