Brasil – Em posts na rede LinkedIn, ex-funcionarios da agência de viagens 123Milhas afirmam que houve desligamento em massa de empresa no início desta semana. Muitos buscam apoio e recolocação no mercado de trabalho.
Segundo a empresa 123Milhas, não houve um desligamento em massa e sim: “um plano de reestruturação interna, com redução do tamanho da equipe para se adequar ao novo contexto da empresa no mercado”.
Não revelando o número exato de trabalhadores que foram demitidos, ex-funcionários, em entrevista, afirmam que o número passa de mil pessoas.
Profissionais relataram que a empresa adiantou o pagamento do salário deles, que seria feito no quinto dia útil de setembro. A lei trabalhista prevê que os valores de rescisão devem ser pagos até dez dias após a demissão. No entanto, na terça-feira (29), a 123 Milhas entrou com um pedido de recuperação judicial, o que pode mudar o prazo para o pagamento dessas verbas. O pedido foi aceito pela Justiça nesta quinta-feira (31).
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Agência Brasil – A 123milhas protocolou um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira (29). No dia 18 de agosto, a empresa suspendeu a emissão de passagens para embarques entre setembro e dezembro deste ano, “devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas”
A Defensoria Pública de Minas Gerais entrou com uma ação civil pública contra a 123Milhas Viagens e Turismo. Pedindo que a empresa faça a emissão das passagens aéreas contratadas ou que indenize os consumidores lesados pela suspensão de serviços. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também notificou a empresa para prestar os esclarecimentos.
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