Mundo – O Japão entrou em estado de alerta nesta segunda-feira (27) após a Coreia do Norte lançar um foguete em direção ao país. Moradores da província de Okinawa, no sul do Japão, foram orientados a buscar abrigo imediato devido à possibilidade de um disparo de míssil, conforme instruído pela administração de Kim Jong-un.
Além do governo japonês, a Coreia do Sul também identificou o lançamento de um “projétil não identificado” vindo do território norte-coreano. Antes do alerta, o Japão havia sido notificado pela Coreia do Norte sobre um plano de lançar um novo satélite espião no espaço.
Horas depois do alerta emitido pelo governo japonês, o regime de Kim Jong-un anunciou que houve um incidente durante o lançamento do satélite espião. A tentativa de enviar outro satélite de reconhecimento ao espaço ocorreu no mesmo dia em que representantes do Japão, Coreia do Sul e China se reuniram em Seul.
Caso o lançamento tivesse sido bem-sucedido, este seria o segundo satélite espião da Coreia do Norte a orbitar no espaço. O primeiro satélite espião norte-coreano está em funcionamento desde novembro do ano passado, após várias tentativas fracassadas finalmente resultarem em sucesso.
Em resposta ao lançamento, as autoridades japonesas tomaram medidas de segurança adicionais para proteger a população, reforçando o estado de prontidão contra possíveis ameaças balísticas. A situação intensificou as tensões regionais, destacando a necessidade de cooperação internacional para lidar com as ações provocativas da Coreia do Norte.
A coincidência do lançamento com a reunião trilateral entre Japão, Coreia do Sul e China em Seul sublinha a complexidade das relações geopolíticas no leste asiático. O encontro visava discutir a segurança regional e a estabilidade, temas agora ainda mais urgentes devido aos recentes desenvolvimentos.
O incidente demonstra a persistente instabilidade na península coreana e a contínua ameaça representada pelos programas de mísseis e satélites da Coreia do Norte. As reações de Japão e Coreia do Sul ressaltam a seriedade com que ambos os países tratam as ações norte-coreanas, buscando garantir a segurança e a paz na região.
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