Confira os repelentes indicados no combate à dengue

Menina de 8 anos morre após contrair dengue hemorrágica

Brasil – De janeiro a fevereiro de 2024, os casos de dengue registrados no Brasil ultrapassam os números do mesmo intervalo em 2023. Neste momento, é essencial adotar todas as medidas disponíveis para se proteger adequadamente contra os mosquitos.

Com isso, nem todos os repelentes demonstram eficácia contra o Aedes aegypti, o vetor da doença. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Anvisa orientam que, para ser efetivo contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias:

Icaridina 20-25% – duração de dez horas
DEET 10-15% – duração de seis a oito horas
IR3535 – duração de até quatro horas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adverte sobre a utilização de inseticidas denominados “naturais”. “Os inseticidas à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Agência”, diz, em nota.

Um ponto crucial é seguir as orientações sobre o emprego de repelentes em crianças. A Anvisa proíbe a aplicação de qualquer produto em bebês com menos de 5 meses de idade.

O Brasil enfrenta uma crescente nos casos de dengue, o que chama a atenção das autoridades de saúde pública em todo o território nacional. Com a temporada de calor intenso e chuvas frequentes, existe a preocupação de alertar a população contra o mosquito Aedes aegypti.

Conforme a dermatologista Mayla Carbone, os repelentes à base de DEET e Icaridina são comprovadamente eficazes contra a dengue. No entanto, de acordo com ela, os mais eficazes são os que possuem 25% de concentração de Icaridina.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *