Mundo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve participar neste domingo (21), no Arizona, de um culto em memória do influenciador e ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na semana passada. Líderes internacionais acompanham de perto o discurso de Trump, que promete repercussão política dentro e fora do país.
Durante coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na quinta-feira (18), Trump elogiou a trajetória do ativista e destacou a conexão de Kirk com o público jovem. “Na semana passada, um grande americano, Charlie Kirk, foi assassinado de forma hedionda por expressar sua opinião. Ele era um grande jovem. Um futuro incrível”, disse o presidente.
Trump também afirmou acreditar que Kirk poderia ter chegado à presidência. “Algumas pessoas diziam que ele poderia ser presidente algum dia. Eu disse a ele: ‘Charlie, acho que você tem uma boa chance de ser presidente algum dia’.”
O republicano ressaltou ainda a mobilização após a morte do ativista. “Nunca vi ninguém se identificar com os jovens como Charlie, e eles se identificaram com ele e estão devastados”, declarou, agradecendo às mensagens de apoio recebidas do exterior. “Sou grato aos muitos cidadãos britânicos que ofereceram suas condolências.”
Enquanto os Estados Unidos se preparam para a homenagem, a investigação segue em andamento. Tyler Robinson foi formalmente acusado nesta terça-feira (16) pelo procurador do Condado de Utah, Jeff Gray, pelos crimes de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo com lesão corporal grave, obstrução da justiça, adulteração de testemunhas e prática de crime violento na presença de uma criança. Gray afirmou que buscará a pena de morte para o acusado, mas ressaltou a importância de garantir um julgamento justo.
O culto em memória de Kirk deve reunir autoridades políticas, integrantes do governo Trump e milhares de apoiadores do ativista, que se tornou uma das vozes mais influentes do conservadorismo norte-americano.