Amazonas – No último domingo (3), uma mulher de 38 anos e um homem de 43 anos, foram presos em flagrante pelos crimes de cárcere privado e tortura praticados contra um adolescente de 12 anos, filho e enteado dos autores, respectivamente, no município de Humaitá, no Amazonas.
De acordo com a delegada Wagna Costa, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente de Humaitá, as investigações começaram após os policiais receberem denúncias anônimas informando que populares, ao passarem por uma rua do bairro São Cristóvão, ouviram um adolescente gritando por socorro e pedindo água.
“Os policiais foram ao local e verificaram que era um adolescente que estava preso no quarto por correntes e cadeados, sendo necessário quebrar o cadeado para resgatá-lo”, disse a delegada.
Conforme a autoridade policial, durante escuta especializada, o adolescente contou que era mantido em cárcere pela própria mãe desde junho de 2023. Segundo ele, a mãe pedia para o padrasto não lhe dar comida, e este só era alimentado uma vez ao dia.
“O menino ficava o dia todo trancado no quarto, sem possibilidade de sair e com sede, e por várias vezes gritava pedindo água, e fazia as necessidades fisiológicas no local. Ele também sofria agressões físicas e ameaças constantes pela mãe e pelo padrasto”, informou Wagna.
O casal foi localizado e preso em flagrante pelos crimes de cárcere privado e tortura, e posteriormente tiveram a prisão convertida em preventiva. Ambos ficarão à disposição do Poder Judiciário.
Leia também
Um casal, de identidade não revelada, foi preso nesta terça-feira (27), durante ação policial em Manaus. A dupla é suspeita de enviar drogas escondidas em carros que tinham como destino os estados do Pará, Goiás e Maranhão. O casal operava o esquema criminoso todo da capital amazonense.
O casal foi preso pelos policiais civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e durante a ação policial, o delegado Cícero Túlio, titular da unidade policial, informou que a dupla fazia e remessa dos veículos com drogas escondidas em diversas partes dos automóveis.
“Em algumas remessas contratadas, o casal se apropriava de parte da droga e denunciavam anonimamente onde estariam escondidas as drogas, a fim de fazer com que os destinatários da droga pensassem que a mesma tivesse sido desviada pela polícia, quando, na verdade, já havia sido coletada pelos autores antes das ações policiais”, explicou o delegado.