Brasil – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou, nesta terça-feira (27), um recurso depois de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, rejeitar o afastamento do ministro Alexandre de Moraes da relatória dos casos ligados aos atos antidemocráticos, como a “narrativa golpista”, promovida pela cúpula do governo Bolsonaro.
Os advogados de Bolsonaro alegam que o ministro seria uma das vítimas do suposto plano de golpe de Estado e, por isso, não poderia exercer o posto de relator do caso.
No primeiro pedido, eles afirmam que Moraes “se vê e assim se descreve como vítima direta das condutas investigadas nos presentes autos”. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
No entanto, na última terça (20/2), Barroso rejeitou 192 pedidos de suspeição ou impedimento contra Moraes, feitos por réus dos atos de 8 de janeiro e também por Bolsonaro.
Para o presidente do STF, “não são suficientes as alegações genéricas e subjetivas, destituídas de embasamento jurídico” para retirar o ministro da relatória.
Com essa negativa, a defesa de Bolsonaro solicita que o pedido de afastamento seja analisado pelo plenário da Suprema Corte.
PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depõe à Polícia Federal (PF) na tarde desta terça-feira (26) em inquérito que o investiga por supostamente ter importunado uma baleia-jubarte no litoral norte paulista, em junho de 2023.
O depoimento foi marcado para iniciar às 14h30 na Superintendência da PF de São Paulo, no bairro da Lapa, zona oeste da capital. Bolsonaro está desde o fim de semana hospedado no Palácio dos Bandeirantes, sede do executivo estadual paulista e residência oficial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu afilhado político.
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