Brasil – O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou em entrevista na tarde dessa quinta-feira (28) que a pasta identificou famílias de classe média recebendo, de maneira irregular, o benefício do Bolsa Família e que ao longo do ano, o ministério fez uma “varredura” nos nomes cadastrados para receber o benefício.
Segundo ele, a fiscalização identificou pagamentos feitos a pessoas que tinham rendimentos de mais de R$ 150 mil ao ano. Wellington Dias ainda falou sobre as mudanças nos ministérios e reajuste do Bolsa Família.
“Nós começamos em janeiro (o pente fino) com muita determinação, em conjunto com o TCU (Tribunal de Contas da União), Ministério Público e Judiciário. Tinha gente que ganhava mais de R$ 10 mil por mês, R$ 8 mil por mês, e recebia o benefício, enquanto famílias em situação de fome não tinham acesso”, declarou Dias à CNN.
O Ministério do Desenvolvimento Social já atingiu cerca de 85% dos beneficiários do programa com a inspeção iniciada em janeiro, que paga R$ 600 a famílias cuja renda per capita não exceda R$ 218 por pessoa, o que possibilitou a inclusão de cerca de 2 milhões de pessoas em situação de fome, conforme Dias.
Conforme o governo federal, mais de 21 milhões de famílias recebem o benefício, o equivalente a aproximadamente 52,5 milhões de pessoas. “Nossa missão vai seguir, de atualizar os cadastros, cruzar dados, examinar cada família, a situação real, enfim. Tiramos muita gente da fome com o programa e, também com ele, conseguiremos atingir a meta de tirar o Brasil do Mapa da Fome e reduzir a pobreza”, complementou.
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