Manaus (AM) – Quinze entidades representativas do comércio amazonense divulgaram, nesta segunda-feira (21), um manifesto conjunto contra o recente reajuste na passagem do transporte coletivo urbano da capital. As organizações afirmam que a medida trará impactos econômicos significativos para trabalhadores e para o setor produtivo local.
De acordo com o documento assinado pelas entidades, o aumento na passagem anunciado supera em até oito vezes o índice oficial de inflação do ano anterior, o que, segundo os empresários, pode gerar um efeito cascata nos custos operacionais das empresas e, consequentemente, no valor final dos produtos e serviços oferecidos à população. As associações também chamaram a atenção para o perfil majoritário dos usuários do transporte público, formado por trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs) e empregados com carteira assinada (CLT).
As entidades criticaram ainda a política de isenção aplicada apenas a beneficiários de programas sociais, alegando que essa medida não contempla a maioria dos usuários do sistema de transporte. Para os empresários, o reajuste escalonado pode gerar ainda mais incertezas, já que o valor da tarifa continuará subindo progressivamente nos próximos meses.
A mobilização do setor comercial inclui apelos para que a sociedade manauara se engaje no debate sobre o reajuste, com o objetivo de buscar alternativas que conciliem a sustentabilidade do transporte público com os impactos sociais e econômicos da medida.
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Passagem de ônibus em Manaus sobe para R$ 6 a partir deste domingo (20)
A Prefeitura de Manaus anunciou que a nova tarifa do transporte coletivo urbano entrará em vigor a partir de 0h deste domingo (20). Conforme decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM), o valor da passagem passará de R$ 4,50 para R$ 6.
Apesar do aumento, o decreto estabelece diferentes faixas de desconto para determinados grupos de usuários. Passageiros que utilizarem dinheiro ou o cartão PassaFácil terão um desconto de R$ 1, pagando R$ 5 por viagem. Estudantes que não possuem gratuidade seguirão pagando R$ 2,50, mediante apresentação da carteira estudantil válida.
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