Mundo – A Argentina deu mais um passo rumo à liberalização do comércio nesta sexta-feira (15), ao anunciar a eliminação de impostos sobre produtos adquiridos no exterior. A medida, divulgada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni, entrará em vigor em dezembro e faz parte das reformas econômicas do governo de Javier Milei.
“O governo decidiu eliminar os impostos sobre as compras no exterior. Essa medida entrará em vigor em dezembro”, declarou Adorni a jornalistas, sem detalhar quais categorias de produtos serão abrangidas ou os impactos esperados na arrecadação tributária.
A iniciativa é mais um reflexo do programa de liberalização econômica defendido por Milei, que busca desregulamentar mercados e atrair investimentos. A decisão de abolir impostos sobre importações diretas também visa a estimular a competição no mercado interno e ampliar o acesso dos consumidores argentinos a bens estrangeiros.
O governo deve divulgar, nas próximas semanas, os detalhes técnicos da medida e as regulamentações que acompanharão sua implementação.
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Brasil, México e Argentina: os únicos países latino-americanos que fazem parte do G20, têm mais divergências do que convergências, o que impede a defesa de uma agenda latina única. Especialistas entrevistados pela Agência Brasil explicam que mesmo fazendo parte da mesma região e convergindo em alguns aspectos, os três países têm políticas econômicas ou posicionamentos políticos distintos, o que faz com que se aproximem mais de outras nações que integram o grupo do que entre si.
“Nunca houve uma agenda latino-americana no G20”, defende a professora do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IRID-UFRJ), coordenadora do Observatório Político Sul-Americano, Marianna Albuquerque. “Isso vem de questões nacionais que diferem esses países.