Adolescente riu ao confessar assassinato de taxista em Manaus

Adolescente riu ao confessar assassinato de taxista em Manaus

Manaus (AM) – Nesta quarta-feira (15), um caso chocou a população de Manaus. Uma adolescente de apenas 16 anos foi apreendida pelo assassinato do taxista Antônio Nunes da Silva, de 66 anos. O crime, que ocorreu em 17 de março deste ano, foi classificado pela polícia como latrocínio, roubo seguido de morte. Francisco Carlos Venâncio Maia, de 60 anos, foi preso suspeito de envolvimento na morte.

Durante o seu depoimento, a jovem conseguiu espantar os policiais, ao confessar com extrema frieza e detalhar os eventos macabros que levaram à morte do taxista. Mais surpreendente ainda foi a sua reação: ela riu ao relatar o ocorrido, aparentemente sem remorso.

De acordo com informações fornecidas pela delegada Déborah Barreiros, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime ocorreu após Antônio Nunes da Silva responder a uma chamada para uma corrida no bairro São Raimundo, zona Oeste de Manaus, solicitada por Francisco Maia. A adolescente teria embarcado sozinha no veículo do taxista, indicando um shopping no bairro São José, zona Leste, como destino.

“Aparentemente, a adolescente não oferecia nenhum perigo, mas estava munida de uma faca. Quando chegaram no destino, ela anunciou o assalto e obrigou o taxista a ir para uma área de mata atrás do shopping. Quando chegaram ali, Antônio reagiu ao assalto, momento em que ela desferiu três golpes no abdômen dele. O que nos choca nesse crime é que ela conta os fatos em meio a sorrisos e gargalhadas não demonstrando nenhum arrependimento”, revelou a delegada.

A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), acrescentou que a adolescente possui várias passagens por crimes semelhantes, além de já ter sido apreendida em flagrante por envolvimento em roubos e tráfico de drogas

“Ela confessou que no dia do crime tinha saído de casa com ‘vontade de matar’ e que tinha recebido a faca de Francisco, que tinha amolado a arma branca. Ele, inclusive, está sendo investigado por favorecimento à prostituição, uma vez que essa moça ainda tinha relações sexuais com ele por dinheiro, além de ser utilizada como instrumento com o meio para que fosse cometidos roubos.”

A adolescente responde por infração análoga ao crime de homicídio e o seu comparsa, de 66 anos, por homicídio qualificado.

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