Brasil – Um adolescente foi apreendido na manhã desta quarta-feira (18) no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, suspeito de participar de um crime brutal contra um motorista de aplicativo, que foi amarrado, baleado e jogado no Rio Iguaçu, no início de junho. A vítima sobreviveu e foi resgatada no dia seguinte, ilhada e ferida, por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a Polícia Civil, o adolescente, agora sob custódia, é investigado por atos infracionais análogos a latrocínio tentado e extorsão consumada. Outros três suspeitos do crime seguem foragidos, sendo dois adultos, Renan Covalski Martins Lima e Pablo Amorim da Silva, e outro adolescente, que já tinha um mandado de apreensão por fuga anterior do sistema socioeducativo.
O crime aconteceu após os criminosos solicitarem uma corrida por aplicativo no bairro Pinheirinho. Assim que o motorista parou para pegar os passageiros, foi rendido, agredido violentamente e perdeu a consciência. Durante o sequestro, os assaltantes usaram o carro da vítima e exigiram suas senhas bancárias. Em seguida, o trabalhador foi amarrado, levado até o Rio Iguaçu e baleado três vezes antes de ser jogado na água.
Apesar da crueldade, o motorista sobreviveu e conseguiu pedir socorro na manhã seguinte, quando foi encontrado por pedestres ilhado no rio. Ele foi socorrido pelos bombeiros e, mesmo ferido, colaborou com as investigações.
Ainda segundo a polícia, após o crime, os suspeitos usaram os cartões da vítima em pelo menos três estabelecimentos comerciais e esconderam o carro, que foi recuperado dias depois.

Durante a operação desta quarta, um homem que estava com o adolescente apreendido foi flagrado com uma motocicleta adulterada e foi preso por crime de adulteração de sinal identificador de veículo.
As autoridades seguem as buscas pelos três foragidos e pedem apoio da população com informações que possam levar à prisão dos envolvidos. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197 (Polícia Civil), 181 (Disque-Denúncia) ou diretamente com a equipe de investigação pelo telefone (41) 3314-6400.
A Polícia Civil reforça o alerta sobre a gravidade do caso e destaca que todos os envolvidos possuem antecedentes criminais. O inquérito segue em andamento.