A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que identificou e lacrou 112 mil produtos irregulares no Centro de Distribuição da Multilaser, atual Multi, em Extrema (MG) na última quinta-feira (9).
Segundo a Anatel, a ação de fiscalização estimou um valor de R$ 2,3 milhões dos itens. Entre eles, há carregadores de celulares, drones, fones de ouvido, mouses, teclados e caixas de som sem fio.
Agência Nacional de TelecomunicaçõesFonte: GettyImages
Toda a operação foi realizada pela Superintendência de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações. Ela partiu de uma investigação e trabalho de inteligência do órgão regulador, após apurar indícios de irregularidades na Multilaser.
De acordo com a Anatel, trata-se da “maior retenção de aparelhos não homologados realizada pela instituição em centros de distribuição de produtos eletrônicos e uma das maiores em geral”.
Anatel destaca a necessidade de produtores regulares
Em um comunicado sobre os produtos irregulares encontrados no Centro de Distribuição da Multilaser, a Anatel ressaltou a importância do consumidor adquirir equipamentos legais e regulados.
A entidade apontou que é preciso verificar a presença do selo de homologação no aparelho, pois é a partir dele que é comprovada a aprovação do órgão regulador nos requisitos mínimos exigidos. Algumas dessas exigências incluem a segurança elétrica e o nível máximo de emissões de radiofrequência, por exemplo.
Vale lembrar que mesmo produtos regularizados ainda podem oferecer problemas para os usuários. Um exemplo disso é o caso de denúncias de radiação a partir do iPhone 12 no Brasil.
A Anatel está investigando que o smartphone da Apple poderia exceder os níveis de ondas eletromagnéticas permitidos. Como resultado, isso pode trazer um contato perigoso de radiação para o dono do dispositivo móvel.